Esse thriller psicológico conta sobre Rachel, uma mulher que todas as manhãs pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. Em determinado trecho da viajem, o trem para no sinal vermelho, e da janela Rachel observa diariamente um casal que mora na casa de número 15. Ela descreve e imagina a perfeita vida daquele casal, coloca nomes neles, Jess e Jason. Até que em mais um belo dia de viajem ela testemunha uma cena chocante da janela do trem. E poucos dias depois ela descobre que o casal que ela tanto observara está em apuros, a mulher, que ela chamava de Jess, na verdade é Megan e está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela conta à polícia a cena que viu enquanto estava no trem, e mais, Rachel não se lembra de nada do que fez na noite do desaparecimento de Megan. Mas por que ela não se lembra? Aí vocês terão que ler o livro pra saber MUHAHAHAHA. Não dou spoilers, mas em compensação os deixo curiosos.
A personagem principal é a Rachel, mas o livro também tem capítulos com narrações de Megan e Anna. Pois então, Anna é a atual mulher do ex marido de Rachel, e essa por sua vez, depois da separação simplesmente não consegue seguir em frente e tomar as rédias de sua própria vida, talvez por isso seja tão fácil pra ela olhar pela janela do trem todos os dias e imaginar a vida perfeita do casal da casa número 15.
O livro não é de jeito nenhum monótono, cada capítulo me causava ainda mais entusiasmo para ler o próximo. Em alguns momentos eu tinha raiva da Rachel e em outros eu queria acolhe-la em lhe dar um abraço de amiga. Em compensação, desde o começo do livro até o fim eu não consegui gostar de Megan, nem de Anna e menos ainda do ex marido de Rachel, Tom. Pra mim esse povo todo estava de complô.
Vi algumas resenhas sobre o livro e alguns leitores disseram que o livro foi previsível, mas sinceramente, comigo não foi assim, durante a leitura eu criei várias teorias sobre o desaparecimento de Megan e a falta de memória da Rachel, porém, pra mim as coisas só começaram mesmo a se encaixar no último capítulo quando as cartas já estavam sendo colocadas na mesa e as máscaras caindo dos rostos. A autora do livro, Paula Hawkins, colocou algumas distrações no meio da história, o que me levou a colocar em minhas teorias pessoas que no fim não tinham nada a ver com a confusão. E podemos dizer que essa confusão é enorme! Se o leitor for desatento ele se perde dentro de uma bela bola de neve de informações falsas.
O livro já vendeu quatro milhões de exemplares e vem sendo comparado com o best seller Garota Exemplar, eu não concordo, mas isso não significa que um seja melhor que o outro. Em pequena comparação acredito que o tema principal e a abordagem de suspense e thriller psicológico de Garota Exemplar é bem diferente de A Garota no Trem.
Eu gostei muito do livro e não me decepcionei com a leitura, na verdade achei a história muito boa. A gente acaba aprendendo com a Rachel que nem sempre a grama do vizinho é mais verde, nem tudo é perfeito do outro lado da janela.
Lembrando que esse livro estava na minha wishlist literária. Outro livro que estava na minha lista de desejos, mas esse eu comprei e tenho em mãos é O Livro do Bem 2. Já havia falado sobre o primeiro livro do bem aqui no blog e quero saber se vocês gostariam que eu comentasse sobre o número 2 também, me digam nos comentários, sabem que eu fico super feliz com o feedback de vocês tanto nos comentários quanto nas redes sociais, ele é importante pra manter o blog com qualidade sempre. Espero que tenham gostado da resenha do livro A Garota no Trem. Já leram? Querem assistir o filme? Me digam tudinho! Beijos de leite e até o próximo post.
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