05 abril 2017

Memórias do Meu Primeiro Blog





Neste mês de abril, estou absurdamente cheia de coisas para fazer e me preocupar, só que como eu sou aquela pessoa perfeccionista que acha que pode tudo, dentre outras coisas resolvi participar de uma Gincana realizada no grupo United Blogs. Vai ter um prêmio bacanudo no fim da gincana, aí cêis me perguntam se eu espero ganhar o prêmio, e meu bem, claro que não. Eu nunca ganho nada nessa vida, com pensamento positivo ou negativo o prêmio nunca é meu. Eu não ganho nem em bingo de véio. Mas, eu gostei do desafio, achei a ideia super divertida, por que ela aumenta a interação entre as blogueiras, sem contar que desde que começou, eu já conheci alguns blogs novos cheios de bom conteúdo. Então tá, e onde é que esse post entra na história? Toda semana terá um Desafio Surpresa na gincana, e dessa vez é escrever um post com o tema "Memórias do Meu Primeiro Blog", e aqui estou eu para contar-lhes como surgiu o meu primeiro bloguinho e por que ele teve um fim trágico.

Sempre gostei da blogsfera, até mesmo antes de ela virar febre e eu saber que o nome desse mundinho era mesmo blogsfera, acho que eu tinha esse sentimento por que sempre tive muito a falar e compartilhar. Eu tinha vontade de interagir com pessoas novas na internet, pessoas além das minhas redes sociais. Aí, lá em meados de 2011 eu criei meu primeiro blog o Caderno de Confidências. Já falei dele algumas vezes aqui. Oh broguinho humilde! Ele me dá certa vergonha alheia, por que eu escrevia posts aleatórios e mal sabia me expressar direito, hoje eu me sinto bem diferente, escrevo de uma forma diferente, e foi por isso que eu coloquei o link dele aqui, por que, por mais que sinta certa vergonha, ele é nostálgico, foi benéfico pra mim por um tempo, aliás, por um curtíssimo período de tempo. Pra mim, o meu primeiro blog foi um começo de aprendizado na blogsfera.

Por alguns motivos eu desanimei em continuar atualizando o Caderno de Confidências. Na época, eu obtive uma resposta negativa sobre o blog, das pessoas que eram importantes pra mim e que eu acharia que teria apoio. A opinião delas foi superior ao meu desejo de escrever. Outra coisa que foi assustadora pra mim, foi ter recebido um comentário anônimo em um dos meus posts. A pessoa foi extremamente grosseira, disse que eu não sabia escrever corretamente, que eu não deveria ter um blog... Enfim, ela me ofendeu MUITO. Possivelmente se vocês forem lá no blog agora, sem dúvida vão achar erros, de português, de concordância e afins. Isso por que eu me expressava escrevendo da mesma forma que eu falo ao vivo. Eu ainda escrevo aqui dessa forma, por que essa é a minha essência, tentar passar um pouco de mim por meio dos meus textos no Apenas Leite e Pimenta. Porém, hoje eu me preocupo muito mais em manter minha escrita correta e coloquial. Por mais que meus textos antigos não fossem passar na redação do ENEM, eu creio que o tal anônimo não tinha o direito de escrever um comentário como foi o dele. E naquele momento, as palavras dele me fez desistir de vez. 

Mas, é interessante em como podemos arrancar coisas boas do que nos acontece de ruim. Aprendi que mesmo que as pessoas que eu amo não concordem comigo, eu devo sim, ir atrás de fazer o que eu gosto e quero, foi assim com meu curso de Moda, que aliás, foi ele quem me deu um empurrão para que eu começasse um novo blog, enfim, esse que hoje vocês conhecem por Apenas Leite e Pimenta, mas, essa história vocês já conhecem. Também, o comentário infeliz que recebi no Caderno de Confidências me fez perceber três coisas. Primeiro, ele não precisava ter me esculachado, mas era legal que eu começasse a escrever melhor. Segundo, ele não deveria ter me feito desistir, as críticas a gente recolhe e faz uma seleção, o que serve, a gente acata, o que não serve, joga fora. Terceiro, o que você coloca na internet sempre volta, as vezes de forma positiva, as vezes negativa, ou seja, qualquer página que você tenha nesse mundão digital vai trazer comentários infelizes, críticos e até de haters. Então, o negócio é bater cabelo, sambar na cara do recalque e ignorar o que você ouve ou lê sobre o seu trabalho e que não vai te acrescentar em nada.

Essas foram as memórias do meu primeiro blog, não as classifico como boas e nem como ruins. Mas, como eu disse antes, serviu de aprendizado. Agradeço a você que leu até o fim desse texto, espero que as primeiras experiências que eu tive na blogsfera possam também lhe agregar alguma coisa benéfica. 

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