17 abril 2018

[Resenha] Filme Rampage: Destruição Total





Ontem eu fui ao cinema conferir o filme Rampage: Destruição Total, e logo depois da sessão eu tive uma epifania: há fórmulas que não falham em hollywood.

Rampage originalmente foi um game lançado em 1986 para arcade, onde o jogador controlava animais gigantes afim de escapar de forças militares. Com base no jogo, esse ano estreou o filme Rampage: Destruição Total, onde o primatologista Davis (Dwayne Johnson) mantém uma amizade com o gorila albino George, que fora resgatado da mão de caçadores cruéis e hoje vive num santuário para animais selvagens. Após um experimento genético, George e mais dois predadores se transformam em animais mutantes que tem como objetivo destruir tudo a sua volta. Para salvar o primata, Davis precisa conseguir o antídoto que reverte o efeito do experimento genético. Trailer aqui.


Animais gigantes destruindo tudo a sua volta não é nenhuma novidade, e foi isso o que me incomodou ao sair da sala de cinema ontem. Hollywood pegou um vídeo game de premissa já conhecida, desenvolveu um roteiro encima disso e novamente temos uma trama parecida com Godzilla, King Kong, A Grande Muralha, A Ilha da Caveira, Círculo de Fogo e tantos outros filmes que oferecem ao telespectador deslumbrantes cenas de destruição. Assim como no vídeo game, vemos no filme um belo cenário de prédios caindo, bem como, carros sendo jogados em helicópteros e pessoinhas sendo lançadas para o alto, o que acontece com elas quando chegam ao chão fica à critério da sua imaginação (mas coisa boa não é).


Dwayne Johnson aparece no filme sendo o Dwayne Johnson. Ele mesmo explora a ideia de que lidar com as pessoas sem lhes dar um mata leão não tem graça. Os outros personagens são tão clichês quanto Dwayne interpretando ele mesmo. Temos os vilões extremamente infantilizados, uma geneticista mulher para fazer parte do núcleo "romântico" da trama, e os agentes federais de siglas fantasiosas, atualmente, apenas FBI é para os fracos. Fico pensando se realmente existe tantas divisões de agentes que trabalham para o governo nos Estados Unidos.

Mas o filme não é de um todo ruim. Ele nos traz aquele sentimento de que a humanidade ainda é a única classe de seres vivos que não consegue se harmonizar com o sistema de vida do planeta. Somos a espécie mais "inteligente", porém, também a mais gananciosa. Além disso, o filme nos entrega grandes cenas de ação em 3D, com direito a animais monstruosos rugindo na tua cara, e doses de risada em momentos mais leves.


Mesmo que liderando as bilheterias dos EUA, acredito que Rampage: Destruição Total seja um filme muito mais com cara de Sessão da Tarde do que de cinema, é aquele filme para se divertir em família (como eu fiz). É pra olhar na tela e fazer "ooooh" quando o lobo gigante aparece e o gorila quebra tudo, mas não espere muita lógica de tudo isso.

De cinco, deixo aqui duas Paolas Bracho com cara de desprezo.


Já assistiu ou pretende assistir o filme? Me conta aí nos comentários!


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