Farmacinha do Bebê: O que não Pode Faltar

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Algo indispensável ao organizar o enxoval de um bebê que está por vir é a farmacinha pessoal dele. Mas, como mãe de primeira viagem, quando estava grávida eu não tinha muita noção de como montar a farmácia do Ravi, e hoje com mais experiência, trago esse artigo com os itens básicos que não podem faltar, assim talvez eu consiga ajudar alguma mamãe por aí internet à fora.

Começando pelo mais simples e que também entra na classificação de produtos de higiene: álcool 70°, algodão e hastes flexíveis. O álcool é algo obrigatório desde os primeiros dias do bebê em casa, ele serve para higienizar o coto umbilical e qualquer tipo de objeto que terá contato com a criança. Além disso, sempre deixe o álcool visível e acessível para que as visitas possam limpar as mãos antes de ter contato com o pequeno. Os bebês ainda não têm o sistema imunológico desenvolvido e são bastante suscetíveis à doenças, por isso é importante cautela, sensatez e limpeza ao visitar um recém nascido.

Protetor solar e repelente fazem parte da farmacinha do bebê, mas são produtos que devem sempre andar com você na bolsa. Inicialmente os recém nascidos não podem usar cosméticos, então você pode substituí-los por roupas que cobrem boa parte da pele e mosqueteiros. Depois, peça ao pediatra a recomendação desses produtos e esteja atento em usar apenas aqueles que se adequam à idade da criança.

Quanto ao termômetro, opte de preferência pelo de aferição instantânea, pois por experiência própria eu sei que não é tarefa fácil medir a temperatura de um bebê. Uma boa dica para se ter noção se a criança está com febre é sentir a temperatura na barriga, e não na testa, e se estiver desconfiado, utilize o termômetro. Também é possível notar se o bebê está com frio ou calor tocando na barriguinha dele. E lembre-se, dentinhos nascendo podem causar febre.

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E por falar em dentinhos, converse com o pediatra e invista em um medicamento para aliviar os sintomas da dentição. Por aqui nós usamos o Camilia, uma solução oral homeopática que ajudava bastante a acalmar o Ravi diante dos incômodos dos dentes nascendo. Fique atento em evitar medicamentos que contenham anestésicos, pois eles podem acabar gerando engasgos.

Ainda sobre medicamentos, é bom ter antialérgico e antitérmico na farmacinha do bebê, mas nesse caso é necessário a indicação e a orientação do pediatra, pois o uso de medicamentos por conta própria pode ser perigoso.

E para completar, soro fisiológico e higienizador nasal. Há uns dias atrás liberei aqui no blog um post sobre lavagem nasal, e comentei que existem seringas próprias para não machucar o nariz do bebê durante a aplicação da lavagem, mas você também pode optar por um aspirador nasal ou qualquer outro tipo de higienizador do qual se sinta confortável em usar com o bebê. 

A verdade é que ninguém deseja que seu filho fique doente, mas devemos ser realistas e estar preparados para isso, é melhor ser precavido e ter tudo à mão diante de uma necessidade, dessa forma é muito mais tranquilo lidar com alguma adversidade de saúde.